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, 29 junho 2024
 
 

Durante colheita: Produtor precisa redobrar cuidados para evitar incêndios

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O milho é uma cultura que tem muita palha, e por isso, apresenta mais riscos neste período de estiagem severa (Foto – Divulgação/Aprosoja)

O produtor rural precisa redobrar os cuidados durante a colheita do milho para prevenir incêndios acidentais e, assim, evitar prejuízos financeiros e ambientais em suas propriedades.

O alerta é feito todos os anos pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) para relembrar e orientar os produtores sobre as medidas preventivas.

No site da Aprosoja-MT, o produtor pode encontrar uma cartilha com todas as orientações da entidade. O vice-presidente da Aprosoja-MT e coordenador da Comissão de Sustentabilidade, Luiz Pedro Bier, explica que o produtor de soja e milho não faz manejo com o fogo.

Isso porque o fogo é inimigo da produção de soja e milho, pois destrói a matéria orgânica no solo, que demora diversos anos para ser formada ou recuperada.

“A gente está numa época crítica, em que a palha está seca e o milho é uma cultura que tem muita palha, que apresenta mais riscos. E temos uma situação atípica esse ano, que é a incidência de ventos, que chegaram antes em Mato Grosso”, afirma o vice-presidente. Atualmente, a colheita do milho em Mato Grosso está em 21,73%.

Ainda de acordo com Luiz Pedro Bier, o produtor deve ter um caminhão pipa junto da colheita, além de iniciar sempre pelas bordaduras. Bier explica que, dessa forma, se ocorrer algum incêndio fica mais fácil de distinguir a localidade e ser mais assertivo na hora de combater o fogo. Além disso, é preciso andar sempre com grades e lâminas junto à operação.

“Se tiver a incidência de fogo, o aceiro pode ser iniciado imediatamente. Também é importante fazer acero nas áreas de preservação permanentes, nas reservas legais e em todos os lugares mais sensíveis, como ao redor da sede. Também é recomendado que a colheita seja feita nas horas mais frescas, evitando colher entre as 10 e 15 horas”, pontua.

A cartilha elaborada também traz outras dicas, como evitar o superaquecimento das máquinas para evitar centelhas, colher na direção contrária do evento, ter plano de comunicação junto com os vizinhos, verificar pontos de captação de água para abastecimento do caminhão-pipa, dentre outras.

LANÇADA OPERAÇÃO

O Governo de Mato Grosso deu início, ontem (17), à Operação de Combate aos Incêndios Florestais no Pantanal. A ação integrada das Secretarias de Estado de Meio Ambiente e Segurança Pública tem como objetivo antecipar a distribuição de militares em regiões estratégicas e, com isso, prevenir o combate ao fogo. Vinte e nove bombeiros já combatem dois incêndios no bioma.

Além da operação, nesta segunda-feira teve início também o período proibitivo do uso do fogo no Pantanal. O período, previsto para 1º de julho, foi antecipado em duas semanas em razão das condições climáticas da região, com agravamento da estiagem nos próximos meses.

“A partir de hoje [ontem], está proibido o uso do fogo, mesmo com autorização, no Pantanal. Somente serão autorizados fogos preventivos, ou seja, com o objetivo de diminuir a propagação de grandes incêndios na região, com autorização e orientação do Corpo de Bombeiros e Secretaria de Meio Ambiente”, explicou a secretária de Estado do Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti.

Durante o período proibitivo, o Governo de Mato Grosso irá disponibilizar, também, um avião de atuação exclusiva no Pantanal. No total, são seis aviões para combate direto aos incêndios, sendo quatro da Defesa Civil Estadual, por meio de um contrato de locação avaliado em R$ 8,6 milhões, e dois do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso.

 

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