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Rondonópolis
, 3 julho 2024
 
 

EDITORIAL: O silêncio sobre os trilhos…

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Parece até título de filme de terror, mas se trata apenas da continuidade das obras da ferrovia, que deve realmente passar por dentro de Rondonópolis.

Como mostrou o A TRIBUNA na edição de ontem, a Rumo Logística informou a conclusão de seis importantes construções de viadutos e passagens inferiores da ferrovia.

Estas obras são consideradas essenciais para iniciar a expansão dos trilhos de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde, com um ramal para Cuiabá.

Ao todo serão pouco mais de 740 quilômetros de ferrovia até o norte do Estado, com um investimento estimado entre R$ 14 e R$ 15 bilhões.
Como se vê, mesmo com toda a polêmica criada no ano passado sobre a modificação do traçado inicial pela Rumo, quando a linha férrea praticamente passará dentro do perímetro urbano de Rondonópolis, as obras seguem avançando.

Enquanto isso, o assunto da expansão dos trilhos parece ter caído no esquecimento dos nossos representantes políticos, como se não vai mais prejudicar bairros da cidade.

Vale lembrar que há cerca de um ano o A TRIBUNA trouxe a denúncia do professor doutor da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Aguinaldo Gomes Rocha, de que a Rumo não estaria seguindo o trajeto para expansão dos trilhos, conforme havia solicitado o licenciamento ambiental para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

Após o alerta do professor por meio das páginas do A TRIBUNA, iniciou-se uma movimentação das nossas autoridades políticas para tentar evitar que os trilhos adentrem aos quintais de moradores da cidade, principalmente do Maria Amélia, com vários capítulos sendo travados na justiça.

Quase um ano após o alerta feito pelo professor Aguinaldo no A TRIBUNA, não se fala mais nada a respeito e a Rumo segue avançando com as obras para a saída dos trilhos do seu terminal em direção ao norte do Estado.

Como se não bastasse o silêncio sobre a questão do trajeto, Rondonópolis segue dando de ombros para se discutir sobre os desafios que virão a partir da saída irreversível dos trilhos.

O município não pode continuar esperando acontecer. É urgente agir e está mais do que na hora do poder público, do setor produtivo e da sociedade se atentarem para a necessidade de debater a questão, visando a elaboração de planos factíveis para se evitar efeitos negativos que possam ocorrer.

 

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3 COMENTÁRIOS

  1. A Gestão municipal não tem planejamento urbano, desde quando chegou os trilhos em Rondonópolis sabia-se que iria avançar rumo ao norte. Mas como nessa gestão municipal nada tem planejamento, o prefeito criou vários bairros sem infraestrutura na cidade(Favelas), para fazer jogo politico com empresas e politicagem com os moradores dali.
    Agora vem um tal de estudo da UFR, uma cidade que não tem planejamento urbano não pode para a prosperidade de um estado, graças a Deus esse é ultimo ano desse incapaz na prefeitura, que o próximo gestor tenha essa visão de planejamento e menos populismo.

  2. Diante de uma grande oportunidade que o Município de Rondonópolis ganhou com a chegada da FERROVIA e a implantação do TERMINAL FERROVIÁRIO em 2013, o que o prefeito ZÉ deveria ter feito em três (03) gestões ou seja 12 anos de governo seria ampliar o DISTRITO INDUSTRIAL, implantar uma subestação de ENERGIA em cada DISTRITO INDUSTRIA do município ( hoje são 05), e lá principalmente, e atrair investimento em indústrias para agregar valor aos nossos produtos e consequentemente gerar empregos para absorver a grande quantidade de mão-de-obra qualificada ofertada pelas nossas faculdades, incluindo a UFR.
    Vemos que agora o “cavalo arreado” está passando…
    Não podemos ser egoístas… Há o Estado de Mato Grosso inteiro a ser beneficiado com o avanço dos trilhos…
    ( MT x Maria Amélia ???)

  3. Quanta choradeira entorno deste trajeto qual problema em passar no perimetro urbano será que rondonopolitano é tão burro que vai fazer fila pra morrer no trilho, é politicagem é de uma falta de vontade de evoluir, so concientizar sinalizar de forma correta e pronto vida que segue ta chato ja, começa que o bairro que segundo ia passa é grilo nem deveria existir na região, bairro criado pelo zé para justamente jogo politico, o professor chorão é formado em meio ambiente? Engenharia? ou algo relacionado a pelo amor Rondonópolis parece ser fardada ao atraso.

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