A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur), Geane Lina Teles, disse ontem ao A TRIBUNA que o município continua com a situação orçamentária fiscal com pendências no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Sincofi), que é uma publicação da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
No último dia 19, Geane denunciou à reportagem que o Instituto Municipal de Previdência dos Servidores de Rondonópolis (Impro) teria sofrido um bloqueio de compensação no valor de R$ 1.292.399,00 pelo fato da prefeitura se encontrar negativada junto à Receita Federal e com débitos inscritos em dívida ativa da União.
Ontem, ela repassou que o montante bloqueado do Impro, por conta das pendências da prefeitura, deve ser liberado nos “próximos dias”, já que a gestão municipal efetuou o pagamento de débitos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
No entanto, segundo a sindicalista, a questão orçamentária e fiscal que deve ser encaminhada para o Sincofi “continua e até mesmo pior”, conforme demonstrava na tarde de ontem os extratos da publicação.
Ela também protocolou, na Câmara Municipal, um comunicado sobre a situação do município que causou o bloqueio de quase R$ 1,3 milhão do Impro.
No ofício, o Sispmur pediu ao Legislativo que requeira esclarecimentos da prefeitura e a imediata regularização das supostas pendências, a fim de evitar maiores prejuízos aos servidores municipais e à sociedade.
Conforme mostrou reportagem de ontem do A TRIBUNA, com nota E, a mais baixa na avaliação, Rondonópolis aparece entre os piores municípios de Mato Grosso e do Brasil no Ranking da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal no Siconfi de 2024. Em Mato Grosso, dos 141 municípios, Rondonópolis é o 131º colocado e no Brasil, apenas o 5.220º entre as 5.568 cidades brasileiras.
EDITORIAL
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