A situação do tráfego de veículos na região do “Trevão”, no entroncamento da BR-163 e 364, no perímetro urbano de Rondonópolis, continua trazendo preocupação. Empresários da região do Distrito Industrial Augusto Bortoli Razia, por exemplo, alertam que condutores que passam pelo local diariamente vivem em constante risco.
“Aquilo ali é uma verdadeira tentativa de assassinato para os condutores que passam ali todos os dias. Uma vergonha para nossa cidade e para o estado de Mato Grosso”, desabafou um dos empresários ao A TRIBUNA.
Com tráfego intenso de veículos pesados junto com veículos de passeio e motocicletas, o trecho enfrenta, atualmente, congestionamentos constantes em horários de pico, e registra acidentes com frequência.
Os empresários também estão na bronca com a Nova Rota do Oeste, concessionária que administra a rodovia gerida pela empresa do Governo do Estado MT Par.
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Eles apontam que a concessionária está realizando obras em toda a rodovia desde Cuiabá até Sinop, com construção de viadutos, duplicação de pista, entre outros. Enquanto que não há nenhuma obra prevista para Rondonópolis. “Aqui para nossa cidade nada. Descaso total”, disse um dos empresários que cobra ação das autoridades locais.
DEMANDA ANTIGA
No local, a cobrança é para que seja construído um viaduto, garantindo assim, mais segurança para trabalhadores de Rondonópolis que se deslocam diariamente ao distrito industrial, bem como aos usuários das rodovias federais.
A demanda é antiga e, recentemente, uma solicitação de construção de um viaduto no “Trevão” foi entregue por sindicatos, entidades, empresários e vereadores à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) durante reunião realizada, em 26 de abril, em Rondonópolis. A intenção é que a obra fosse incluída no contrato de concessão da BR-163 para ser executada com urgência.
Como o trecho está sob a concessão da Nova Rota do Oeste, hoje gerida pela empresa MT Par do Governo do Estado, a reportagem entrou em contato com a concessionária que informou que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) estuda a viabilidade de construir o viaduto. O A TRIBUNA também entrou em contato com o Dnit e aguarda uma resposta.
É algo que não dá pra entender, pois a anos se cobram e nada, cade nosso senador Fagundes que vivia dizendo que iria sair ? Cadê o Mauro Mendes? Pra que serve os políticos ? Pra Rondonópolis parece que não serve pra nada.