Papo Político

anotem ai o nosso CALENDÁRIO DAS ELEIÇÕES:

FALTAM 98  DIAS PARA O PLEITO ELEITORAL (Portanto, o número de dias para as eleições já cai para dois dígitos. Mas, depois ainda teremos 86 dias do atual governo municipal, para só então pensarmos em mudanças na administração do nosso amado município de Rondonópolis).

E como passa rápido o tempo!!! Neste mês de julho que começa nesta segunda-feira, já teremos o início das convenções partidárias, a partir do dia 20 até cinco de agosto, quando os pré-candidatos oficializam as suas candidaturas.

Lembramos, Senhores e Senhoras que é uma tradição em Rondonópolis serem lançados de quatro a cinco candidatos, como ocorreu nas eleições municipais de 2020. Apenas três facilitará a escolha pelo eleitor. E o jogo ficará entre a Esquerda, representada pelo Paulo José Correia (PSB) contra a Direita, bem conservadora de Cláudio Ferreira (PL) e centro-direita de Thiago Silva (MDB).

candidatura ensaiada pelo PT, a do empresário do agronegócio o Teti, ficou mesmo inviabilizada depois que o Zé do Pátio bateu o martelo e bancou a candidatura do correligionário Paulo José dentro dos partidos denominados de “forças progressistas”.

O primeiro que caiu fora do grupo foi o vice-prefeito Aylon Arruda (então pré-candidato do PSD) e se filiou ao Republicanos, estando agora no grupo que apoia a pré-candidatura de Thiago Silva.

O Teti ainda persistiu, declarou contrariedade com a maneira de fazer política do Zé do Pátio, mas como o PAPO mostrou na semana passada, também se rendeu às estratégias do Zé do Pátio, e já fala entusiasticamente em apoiar o Paulo José para prefeito, e assim leva junto toda a militância da Esquerda rondonopolitana.

Como é público e notório, a Direita sobressai muito em Rondonópolis, como ficou bem caracterizado com os 65% de votos para o Bolsonaro contra os 35% para Lula, no segundo turno de 2022. Para as eleições municipais agora, ainda tem um diferencial de que tanto o Thiago Silva como o Cláudio Ferreira têm uma boa penetração no eleitorado dito como do Zé do Pátio.

Falou muito em dar casas para o povo humilde, fez assentamentos loteados, muitas obras de postos de saúde e creches, praças espalhadas pelos bairros… mas nada de discutir o desenvolvimento de Rondonópolis com a classe que banca a economia local, com as entidades ACIR e CDL, nem procurou atrair indústrias para aumentar a oferta de empregos justamente para essa classe de trabalhadores, os quais ele afirma beneficiar.

Foram muitas queixas de empresários que queriam investir em Rondonópolis, mas nem conseguiram falar com o nosso prefeito e acabaram sendo conquistados por outros prefeitos. Um exemplo claro disso é a vizinha Primavera do Leste, que ganhou muito com a atitude de difícil acesso do Zé do Pátio.

Como o PAPO ressaltou na semana passada, o próximo prefeito tem que ter a visão de instalar um Forum de Desenvolvimento permanente para explorar muito melhor todo o potencial econômico do município.

E pior ainda é como comanda o setor da Saúde, um verdadeiro caos instalado em todas as regiões da cidade, num contrassenso aí pois acaba prejudicando justamente a classe social humilde, onde concentra o seu maior eleitorado e é a que mais se ver prejudicada com a situação reinante.

Que o eleitor rondonopolitano se prepare para escolher entre os três, Paulo José Correia (PSB), Cláudio Ferreira (PL) ou Thiago Silva (MDB) o próximo administrador responsável a dar um novo rumo administrativo para o município.

prefeito Zé do Pátio é bem espelhada hoje na opinião pública, pelas pesquisas realizadas com as pré-candidaturas colocadas. Está difícil para o seu candidato emparelhar com os dois deputados estaduais.

Os famosos kamikases do prefeito  alegam que pela modalidade espontânea das pesquisas a diferença não é tão grande e o número de eleitores indecisos é muito alto, e prometem que “assim que o Zé do Pátio for pra rua o jogo vai mudar”. Ora! Cara Pálida! Na verdade, o Zé do Pátio foi o que iniciou a disputa eleitoral para a sua sucessão, foi o primeiro a indicar o seu candidato, na pessoa do Paulo José e isto desde o início do ano de 2023.

E não tem essa de analisar números da modalidade espontânea não, de pesquisas. O que vale mesmo é a modalidade estimulada, pois o pleito de 6 de outubro apresentará os nomes dos três, para o eleitor escolher em quem vai votar.

praticamente definidos para a disputa do pleito eleitoral, a expectativa em Rondonópolis continua em torno dos nomes dos seus vices. Para compor a chapa com o PSB, deveria sair do PT o nome do vice-prefeito. Havia a expectativa de que o Carlos Ernesto Augustin, o Teti, desistindo da sua pré-candidatura a prefeito, poderia ser o escolhido, mas não será ele.

O Teti vai continuar como secretário especial do Ministério da Agricultura, não vai se descompatibilizar, e com a possibilidade de até mesmo substituir o ministro Carlos Fávaro como o titular do Ministério, pois existe a possibilidade de Fávaro reassumir a sua cadeira de senador e vier a se tornar vice-presidente do Senado  na próxima eleição da Mesa.

Depois do “tô fora” da Marchiane Fritzen (UB), que deixou o Zé magoado pela “ingratidão”, ele pretendia fazer o convite para o Adelino da Botuverá, que também descartou a possibilidade ao criticar a situação do atendimento da Saúde do município, onde ele presenciou “horrores”, e também já declarou apoio ao Cláudio Ferreira. Mas o Zé não desiste e quer mesmo um nome do setor dos transportes, e agora o empresário da vez, também ex-presidente da ATC – Associação dos Transportadores de Cargas, o Dirceu Capelotto.

Bem claro, isto é papo ainda de bastidores, mas o PAPO já ouviu que o empresário nem pensa nessa possibilidade de deixar os seus promissores negócios para se aventurar com os desgastes da vida política. Missão difícil para o Zé do Pátio arrumar um empresário para vice do Paulo José.

Cláudio Ferreira continua entre as duas mulheres dr. Luciana Horta (PL) e a presidente do Sispmur, Geane Teles (PSDB), mas para os analistas políticos pantaneiros o médico Hélio Pichione (Podemos) seria o mais cotado devido a sua grande experiência na vida pública, inclusive como presidente da Câmara Municipal.

o leque de opções é bem maior. Continua com a palavra o ex-prefeito Adilton Sachetti (Republicanos), bastando seu SIM. O que está sendo analisado é se o Adilton entraria mesmo, de corpo e alma, numa campanha na condição de candidato a vice-prefeito.

Muitos tem dúvidas disto, principalmente pelo fato de que um outro nome vem ganhando muita repercussão pelo dinamismo que vem se expondo na vida pública, e por ser uma mulher empresária muito dinâmica, que é a Marchiane Fritzen (UB).

A Marchiane, como destacou o A TRIBUNA na edição de sexta-feira, 28, afirma que deixou a presidência da Associação Comercial não foi com o propósito de ser candidata a vice-prefeita, mas sim não envolver a entidade como partidária num pleito eleitoral, onde ela estará envolvida em campanha de qualquer forma, e que a escolha do nome para a chapa com Thiago Silva depende de várias variantes que estão sendo analisadas pelos partidos do grupo (MDB, UB, PRD, PP, Republicanos e Agir), e assim como houve o consenso para definir o nome do candidato a prefeito, também será em relação ao vice.