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Nós, elementos telúricos, a emergir.
Da doce terra, nosso berço divinal.
Composição do todo a se construir.
Partícula básica no vasto universal.
Da argila fomos moldados com ternura.
Unidos ao solo pelos fios da vida.
Erguendo a existência com bravura.
Na trama que o universo proporciona.
Somos fragmentos que a terra agasalha.
Células de um organismo grandioso.
Em cada ser, a energia que trabalha.
Unindo-nos num todo, grande e misterioso.
Nas veias telúricas somos parte do abrigo.
Partícula que o todo encerra, qual umbigo.
(*) Jorge Manoel é jornalista, professor, intérprete e poeta
Logo no título, comi um s, SOMOS e não somo. Pelo erro, peço desculpas.