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No dia em que morri, tudo se silenciou.
Na escuridão funesta, eterna e sepulcral.
Perdi meu corpo, minha vida, meu ar.
E o mundo ao meu redor se acabou.
No vazio da morte, minha alma se dissipou.
Em busca de respostas, do imortal.
Mas o destino cruel me aprisionou.
E meu folego se expirou e ponto final.
Nas memórias do passado, ao findar, vi meu legado.
As lágrimas que derramei, os sorrisos que dei.
As promessas não cumpridas e o amor não vivido.
Porém, apesar da escuridão que me cercava.
Na morte, encontrei a calma que tanto ansiava.
E agora descanso, enfim findado, logo ressuscitado.
(*) Jorge Manoel é jornalista, professor, intérprete e poeta