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De saudades do meu tempo de infância,
Retornei à minha casa no sertão.
Fui rever aquelas épocas de bonanças
Que passei com meus pais e meus irmãos.
Reprisei tudo que era lembranças,
Em fazer, tive imensa emoção.
Cortei lenha, carreguei, fiz a fogueira,
Bem depressa, preparei o meu quentão.
Assei milho, a batata e a macaxeira,
Fiz canjica, pipoca e soltei rojão.
Tudo aquilo sem fadiga e sem canseira,
Eu seguia o que mandava o coração.
Que sucesso! Aclamou o peito meu.
Mais que todos, quem se divertiu fui eu.
Foi visível no transcurso da festança,
Eu sentir como uma levada criança.
No forró, com a cabocla, dancei tanto…
E confesso: até me esqueci do Santo.
(*) Olirio de Sousa Rodrigues – é licenciado em Ciências Físicas e Biológicas, pedagogo, foi professor na Rede Pública Estadual e é servidor aposentado da Secretaria de Estado da Fazenda