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, 26 junho 2024
 
 

Estradas ruins impedem embarques de gado no Norte de Mato Grosso

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Problemas de infraestrutura nas estradas começam a prejudicar o que seria um bom momento para a pecuária de corte
Problemas de infraestrutura nas estradas começam a prejudicar o que seria um bom momento para a pecuária de corte

Os problemas de infraestrutura nas estradas em Mato Grosso começam a prejudicar o que seria um bom momento para a pecuária de corte devido à valorização da arroba nos últimos meses. As regiões Norte e Noroeste do Estado são as mais afetadas pela falta de manutenção nas vias que ligam os municípios. Caminhões carregados com animais para abater estão ficando atolados e os prejuízos afetam tanto os produtores quanto as indústrias.

Em Juara o problema maior está na estrada que liga o município ao distrito de Paranorte – MT 338, onde está localizado grande parte do rebanho da região. De acordo com o diretor de relações públicas da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luís Fernando Conte, os caminhões, quando não atolam, estão gastando cerca de 10 horas para percorrer o trecho de 140 km entre as duas localidades. “Este era um momento que o pecuarista poderia estar aproveitando devido à valorização da arroba, mas com as atuais condições das estradas, muitas vezes não é possível nem entregar o gado”.

Em Colniza uma das principais pontes de acesso ao município caiu na quarta-feira (26), isolando o município. Jorge Basílio, vice-presidente da Acrimat e produtor de Juína, explica que os produtores da região estão preocupados com a situação, tanto com relação ao abastecimento, quanto ao escoamento da produção. “Aqui ao redor de Juína as condições são melhores, mas em Colniza, Aripuanã, Juruena a situação é delicada. Os caminhões estão ficando parados no caminho e isso reflete em perdas aos produtores e população”, destaca ao comentar perdas no rendimento de carcaça dos animais.

Apesar do problema acentuado, Basílio confirma que nas principais vias da região Noroeste houve um trabalho de manutenção, mas que não foi o suficiente para tolerar o grande volume de água. “O governo fez uma manutenção, mas precisamos mesmo de manutenção. Aqui, praticamente todas as estradas são de terra e chega esta época de chuvas, com o fluxo intenso de caminhões, as vias ficam praticamente intransitáveis”.

O superintendente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo-MT), Jovenino Borges, revela que as plantas estão com dificuldades para fechar escala de abate por causa dos problemas causados nas vias de escoamento. “Na região de Nova Monte Verde, Juína, Juara a situação está complicada. Os frigoríficos estão cogitando trazer animais de outros estados porque as fazendas não estão conseguindo embarcar os animais”. De acordo com Jovenino, a escala está cada vez mais curta porque não há oferta.

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